quarta-feira, 18 de março de 2009

cópias?

Ao nascermos, somos como um mural vazio: nada de muito concreto, além do fato de existirmos e estarmos inseridos em determinado tempo e lugar. Aos poucos, certas pessoas ou acontecimentos vão adicionando coisas a esse mural: aprendemos com nossos pais, com amigos, com pessoas que vemos por um breve momento, na rua ou outro lugar qualquer. Vão se acumulando experiências de vida, acertos, desacertos... Um dia, nos damos conta de que estamos cheios. Adultos. Prontos para a vida. Como o mural, temos todos os espaços preenchidos por informações advindas de mil e uma fontes diferentes. No entanto, diferentemente dele, nós escolhemos o que será 'colado' em nós, observando o mundo que nos rodeia, selecionando o que gostamos e adaptando tudo isso ao nosso jeito de ser. E, a cada dia, a cada contato com algo novo, podemos rever o que queremos continuar sendo e no que queremos nos tornar. Dessa forma, as pessoas acabam sendo completamente diferentes umas das outras, já que as situações que as moldaram são, também, muito diversas. Assim se forma a nossa identidade.

[pauta para o site: "Todos nascemos originais e morremos cópias".]

4 comentários:

Anônimo disse...

Também penso como você. E adorei a metáfora do mural vazio. Nada mais legal do que conhecer pessoas com murais maravilhosos e super criativos andando por aí. :)

Kissus =**

Michell Lott disse...

Pois é como ja dizia o saudoso Dumbledore:

"o que realmente importa não é quem você é, mas as escolhas que você faz"

!!!

Fábio Megale disse...

Eu acho que nós somos mais ou menos, mas não exatamente, o que achamos que somos, com a sutil diferença de geralmente e na maioria das vezes estarmos completamente enganados sobre isso.

Jessica disse...

Penso que somos todos realmente uma soma de pequenas frações de pessoas que conhecemos. Só não podemos deixar que sejamos apenas essa colagem e não contribuamos com pedacinhos nossos.
Adorei a metáfora tbm!